Primeiro veio a paixão pela palavra, num tempo em que tudo que eu queria da vida era ser poeta. Por conta desse amor, fui estudar literatura e me tornei bacharel em Letras pela UFRJ. Depois veio a paixão pela imagem. Se bem que ela sempre esteve por aqui, desde o tempo que eu, ainda menino, escalava as estantes atrás dos livros de arte da minha mãe. Depois veio a fotografia e tudo fez sentido. Como se todo esse tempo tivesse sido uma preparação. Hoje a fotografia é minha interface de relação com o mundo. A forma que encontro pra expressar o que vejo e sinto. Sou servidor da Ufal desde 2012 e nas minhas caminhadas pelo campus nasceu meu primeiro projeto fotográfico: A Ufal dos meus olhos. De lá pra cá, a Ufal vem se descortinando diante dos meus olhos sempre como uma novidade. Em 2017 fui transferido, a meu pedido, para a Assessoria de Comunicação, onde estou lotado até o momento. De Penedo ao Sertão, do Agreste à capital, vou ajudando a manter o Acervo Fotográfico Manoel Mota. Num misto de orgulho e honra, tenho emprestado meu olhar para traduzir em imagens a grandeza da nossa instituição.